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1.
Rev. bras. neurol ; 53(4): 27-37, out.-dez. 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-876891

ABSTRACT

Introdução: A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é definida como uma doença neurológica progressiva e inexorável, com cerca de 80% dos casos de etiologia desconhecida. Novos medicamentos têm emergido no tratamento de doenças neurodegenerativas, inclusive na ELA, redesenhando o modelo fisiopatológico. Dentre eles, destacam-se o uso da: Edaravone, Vitamina K2, Serina, Metilcobalamina, Pirroloquinolina quinona (PQQ), Ubiquinol e Glutationa. Especificamente na ELA, alguns já foram validados em estudos randomizados-controlados. Metodologia: Atualização da literatura (PUBMED, Medline) sobre a utilização desses fármacos em doenças neurológicas degenerativas, com enfoque para a Doença do Neurônio Motor (DNM-ELA), nos idiomas Português, Inglês, Espanhol e Francês, compreendidos entre os anos de (2010-2017). Discussão: A associação desses medicamentos tem mostrado resultados positivos em inúmeras doenças neurológicas. Alguns, como, por exemplo, a Metilcobalamina e o Edaravone,exerceriam mecanismos de ação capazes de interferir no processo de depleção dos neurônios motores da ponta anterior e do feixe piramidal em pacientes com ELA. Conclusão: Seria precipitado concluir que o uso associado desses fármacos poderia modificar ou mesmo restaurar os danos às unidades motoras; entretanto, faz-se necessário destacar seus mecanismos de ação e potencial capacidade de intervir na evolução da doença, principalmente, a partir de estudos em modelos fisiopatológico que culminam na degeneração dos neurônios motores.(AU)


Introduction: Amyotrophic Lateral Sclerosis (ALS) is defined as a progressive and inexorable neurological disease, with about 80% of cases of unknown etiology. New drugs have emerged in the treatment of neurodegenerative diseases, including ALS, redesigning the pathophysiological model. Among them, the use of: Edaravone, Vitamin K2, Serine, Methylcobalamin, Pyrroloquinoline quinone (PQQ), Ubiquinol and Glutathione are noteworthy. Specifically in ALS, some have been validated in randomized controlled trials. Methodology: Update of the literature (PUBMED, Medline) on the use of these drugs in degenerative neurological diseases, with a focus on Motor Neuron Disease (DNM-ELA) in the Portuguese, English, Spanish and French languages, of (2010-2017). Discussion: The association of these drugs has shown positive results in neurological diseases. Some, such as Methylcobalamin and Edaravone, would exert mechanisms of action capable of interfering in the process of depletion of the motor neurons of the anterior horn and pyramidal tracts in patients with ALS. Conclusion: It would be precipitate to conclude that the associated use of these drugs could modify or even restore damage to motor units; however, it is necessary to highlight its mechanisms of action and potential ability to intervene in the evolution of the disease, mainly from studies in pathophysiological models that culminate in the degeneration of motor neurons (AU)


Subject(s)
Humans , Amyotrophic Lateral Sclerosis/physiopathology , Amyotrophic Lateral Sclerosis/drug therapy , Motor Neurons/pathology , Serine/therapeutic use , Vitamin K/therapeutic use , Review Literature as Topic , Pharmaceutical Preparations/administration & dosage , Neuroprotective Agents/therapeutic use
2.
Arq. bras. cardiol ; 105(6): 580-587, Dec. 2015. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-769535

ABSTRACT

Abstract Background: Morbid obesity is directly related to deterioration in cardiorespiratory capacity, including changes in cardiovascular autonomic modulation. Objective: This study aimed to assess the cardiovascular autonomic function in morbidly obese individuals. Methods: Cross-sectional study, including two groups of participants: Group I, composed by 50 morbidly obese subjects, and Group II, composed by 30 nonobese subjects. The autonomic function was assessed by heart rate variability in the time domain (standard deviation of all normal RR intervals [SDNN]; standard deviation of the normal R-R intervals [SDNN]; square root of the mean squared differences of successive R-R intervals [RMSSD]; and the percentage of interval differences of successive R-R intervals greater than 50 milliseconds [pNN50] than the adjacent interval), and in the frequency domain (high frequency [HF]; low frequency [LF]: integration of power spectral density function in high frequency and low frequency ranges respectively). Between-group comparisons were performed by the Student’s t-test, with a level of significance of 5%. Results: Obese subjects had lower values of SDNN (40.0 ± 18.0 ms vs. 70.0 ± 27.8 ms; p = 0.0004), RMSSD (23.7 ± 13.0 ms vs. 40.3 ± 22.4 ms; p = 0.0030), pNN50 (14.8 ± 10.4 % vs. 25.9 ± 7.2%; p = 0.0061) and HF (30.0 ± 17.5 Hz vs. 51.7 ± 25.5 Hz; p = 0.0023) than controls. Mean LF/HF ratio was higher in Group I (5.0 ± 2.8 vs. 1.0 ± 0.9; p = 0.0189), indicating changes in the sympathovagal balance. No statistical difference in LF was observed between Group I and Group II (50.1 ± 30.2 Hz vs. 40.9 ± 23.9 Hz; p = 0.9013). Conclusion: morbidly obese individuals have increased sympathetic activity and reduced parasympathetic activity, featuring cardiovascular autonomic dysfunction.


Resumo Fundamentos: A obesidade mórbida está diretamente relacionada à deterioração da capacidade cardiorrespiratória, incluindo alterações na modulação autonômica cardiovascular. Objetivo: Este estudo teve por objetivo avaliar a função autonômica cardiovascular de obesos mórbidos. Métodos: Estudo transversal, incluindo dois grupos, Grupo I, composto por 50 obesos mórbidos, e Grupo II, por 30 indivíduos não obesos. A função autonômica foi avaliada pela variabilidade da frequência cardíaca no domínio do tempo [desvio padrão de todos os intervalos R-R normais (SDNN); desvio-padrão de todos os intervalos R-R normais (SDNN); raiz quadrada das médias quadráticas das diferenças dos intervalos R-R sucessivos (RMSSD); e o percentual de diferenças de intervalo intervalos R-R sucessivos maior que 50 milissegundos (pNN50)] em comparação ao adjacente, e no domínio da frequência (HF, do inglês, “high frequency”, e LF, do inglês, “low frequency”: integração da função da densidade espectral de potência para as bandas de alta e baixa frequência, respectivamente). Os grupos foram comparados pelo teste t de Student, considerando-se um nível de significância de 5%. Resultados: Quando comparados aos controles, os indivíduos obesos apresentaram valores menores de SDNN (40,0 ± 18,0 ms vs. 70,0 ± 27,8 ms; p = 0,0004), RMSSD (23,7 ± 13,0 ms vs. 40,3 ± 22,4 ms; p = 0,0030), pNN50 (14,8 ± 10,4 % vs. 25,9 ± 7,2%; p = 0,0061) e HF (30,0 ± 17,5 Hz vs. 51,7 ± 25,5 Hz; p = 0,0023). A relação LF/HF média foi maior no Grupo I (5,0 ± 2,8 vs. 1,0 ± 0,9; p = 0,0189), refletindo alteração no equilíbrio simpato-vagal. Não houve diferença estatística entre os grupos I e II com relação ao índice LF (50,1 ± 30,2 Hz vs. 40,9 ± 23,9 Hz; p = 0,9013). Conclusão: obesos mórbidos apresentam aumento de atividade simpática e redução da atividade parassimpática, caracterizando uma disfunção autonômica cardiovascular.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Autonomic Nervous System Diseases/physiopathology , Cardiovascular Diseases/physiopathology , Obesity, Morbid/physiopathology , Anthropometry , Autonomic Nervous System Diseases/etiology , Case-Control Studies , Cross-Sectional Studies , Cardiovascular Diseases/etiology , Heart Rate/physiology , Muscle Strength/physiology , Obesity, Morbid/complications , Predictive Value of Tests , Reference Values , Respiratory Function Tests , Risk Factors , Respiratory Muscles/physiopathology , Statistics, Nonparametric
3.
Fisioter. pesqui ; 18(2): 122-126, abr.-jun. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-610141

ABSTRACT

A obesidade mórbida é uma condição clínica que afeta a capacidade funcional, sendo a musculatura respiratória igualmente comprometida. Objetivou-se avaliar a força muscular inspiratória e expiratória de mulheres obesas mórbidas (MO) e eutróficas (ME). Estudo transversal com amostra composta por 21 mulheres (14 MO e 7 ME), pareadas pela idade e altura. A avaliação da força muscular inspiratória e expiratória foi realizada por meio da verificação das pressões inspiratória e expiratória por manovacuometria. Quando comparadas as pressões respiratórias estáticas máximas obtidas com os valores preditos para ME e MO, constata-se que as do primeiro grupo apresentam valores de PImáx=119,14±1,9 cmH2O (152% do predito) e PEmáx=141,1±10,2 cmH2O (98,5% do predito) dentro dos limites de normalidade ou acima, enquanto no grupo de obesas mórbidas os valores de PImáx=66±18,7 cmH2O (84,3% do predito) e PEmáx=78,4±14,2 cmH2O (54,3% do predito) foram inferiores aos preditos. Comparando-se as pressões respiratórias estáticas máximas obtidas de MO com ME, observa-se diferença significativa tanto para os valores de PImáx (66±18,7 versus 119±1,9 cmH2O) como PEmáx (78,4±14,2 versus 141,14±10,20) com significância estatística de 0,001. Conclui-se que a força muscular respiratória é marcadamente diminuída em MO, quando comparadas a ME.


The morbid obesity is a clinical condition that affects functional capacity, and the respiratory muscles are also impaired. This study aimed to evaluate the inspiratory and expiratory muscle strength of morbidly obese women (OW) and eutrophic women (EW). Cross-sectional study, whose sample was composed by 21 women (14 OW and 7 EW) paired by age and height. Inspiratory and expiratory muscle strength evaluation was carried out by means of maximal inspiratory and expiratory pressure recordings (MIP and MEP, respectively) using manovacuometry. When comparing the maximal static respiratory pressures with predicted values for OW and EW, we observed that EW presented values of MIP=119.14±1.9 cmH2O (152% of predicted value) and MEP=141.1±10.2 cmH2O (98.5% of predicted value) within or above normal limits, while in OW group, MIP=66±18.7 cmH2O (84.3% of predicted value) and MEP=78.4±14.2 cmH2O (54.3% of predicted value) were lower than the predicted values. When comparing maximal static respiratory pressures of OW and EW, we observed a significant difference for MIP (66±18.7 versus 119±1.9 cmH2O) and MEP=78.4±14.2 versus 141.14±10.20) with statistical significance of 0.001. We conclude that respiratory muscle strength is notably decreased in OW when compared to EW.


Subject(s)
Humans , Female , Health Promotion , Muscle Strength , Obesity, Morbid , Respiratory Mechanics , Women
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